sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um lugar

Se existe um filme que merece uma dedicação especial, esse filme é Notting Hill.
Não é segredo pra ninguém, minha admiração fascinante pela Julia Roberts.
Mas, além disso, Richard Curtis escreveu um romance perfeito.
A Tagline é muito simples, pra descrever toda a história: Can the most famous film star in the world fall for just an ordinary guy?

Ele não é simplesmente um "ordinary guy". Ele representa, pra mim, todas as minhas características emotivas, unidas em um personagem que se surpreende com as coisas que acontecem em sua vida.
E ela? Ah, fantástica como sempre. ÓBVIO!
Aquele sorriso é indiscutível. Dá pra saber quando ela sorri pra fazer uma "média", e quando ela sorri porque realmente está feliz: ela levanta as sombrancelhas, ela enche os pulmões de ar... e solta um riso mais espontâneo e sincero que poderia existir.

Trabalho com alguns "meninos" que adoram comentar sobre minha risada. "Ah, quando ela começa... não tem quem segure", é o que dizem...
Quem me dera, ter uma risada tão sincera como a dela.

Enfim, voltemos ao filme.
Eu não sei porque resolvi assisti-lo em pleno sábado de manhã, sozinha... sabendo da minha atual situação: desencanada de que existem histórias de amor como as de filme.
Eu realmente não sei porque.
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Pensando bem... eu sei sim! Eu sei porque eu quis assistir.
Porque apesar de ODIAR o fato de não entender porque pessoas emotivas têm um círculo de amigos que corresponde a 80% de pessoas racionais, eu ainda gosto de chorar, assistindo uma história que termina bem!
Eu gosto do romance, de comédias românticas. É, eu gosto MUITO!
Eu me apego à trilha sonora, e fico com ela na cabeça por dias, meses e anos. Eu me coloco no papel dos personagens. Eu fecho os olhos e peço pra Deus me proporcionar um décimo desse sentimento bom que o William Thacker sente em relação a Anna Scott. Eu me arrepio quando ouço a música "When You say nothing at all".

E o que eu mais queria, pra minha vida, é sentir aquela coisa boa que a Anna Scott sente, no final do filme: a certeza de que agora, a vida dela está completa.
Eu sei que minha vida só será completa se eu der o espaço todo do meu coração, pra Deus. Mas, também acredito que, se fomos feitos para nos relacionar, Ele coloca pessoas na nossa vida para preencher o vazio sentimental e emocional, humanamente falando.
E eu tenho um desejo ardendo no meu coração, pedindo pra sentir aquele "uffa, deu certo!" que o William sente quando a Anna diz que ficará por tempo indeterminado!

Se tudo isso não passar de um monte de baboseira, pra você, pode parar de ler agora.







Mas, se você quis continuar, me dou o direito de concluir esse post com o que sinto nesse exato momento.
Uma pessoa que entrou na minha vida há pouco tempo, mas que já fez muita diferença, me disse (em um comentário do post anterior) que o mundo precisa de pessoas como eu: emotivas.
Pois nós, os sentimentais, os emotivos, os que choram e se arrepiam quando sentem coisas diferentes, fazemos a diferença no mundo. Nós somos os sonhadores, que sonham tão alto a ponto de idealizar coisas praticamente impossíveis.
Nós fazemos o mundo caminhar, pois não nos conformamos com o "conformismo" e a frieza de quem só pensa em viver um dia após o outro.
Nós sonhamos, nós planejamos, nós desejamos...

E hoje, depois de assistir esse filme (que subiu para o primeiro lugar no ranking dos meus filmes favoritos), duas frases saltam da minha boca:
1: O amor é frágil e nem sempre sabemos cuidar dele. Procuramos fazer o melhor possível, e esperamos que, uma coisa tão frágil como esta, sobreviva apesar das probabilidades! (A última música)
2: Nunca houve dois corações mais abertos, nem gostos mais semelhantes, ou sentimentos em tanta sintonia! (A casa do lago)

É só isso que eu procuro! (Ana Carolina Caires)


3 comentários:

Nati disse...

Há tempos venho tentando fugir do sentimentalismo. Mas, sem ele o que somos nós? A minha vida, foi mudada do nada sem eu menos poder argumentar ou dizer, não isso eu não quero.
Nada é do jeito como a gente quer e realmente é difícil aceitar. Por mais que eu diga 'não eu desisti de acre3ditar nessa possibilidade!", não adianta, por que quando vejo estou desse mesmo jeito, assistindo Muito bem acompanhada onde o Nick (Dermot Mulroney) é o homem perfeito e eu não consigo encontrar um pra mim, nem se quer acredito que exista um. Não acreditava nessa coisa de que amigos vem pra suprir algumas de nossas necessidades emocionais, mas hoje, com os amigos que tenho começo acreditar que não era pra me sentir assim...
Todas nós somos assim, se não, não seriamos mulheres, não saberíamos como amar ou se quer daríamos o valor as pessoas que merecem.
Essa coisa de que não somos correspondidas é complicada, já que somos, mas não do jeito como nó desejamos!
Eu te entendo, sei que na maioria da vezes não sou útil e até desanimadora, mas eu te entendo e não vou dizer que é passageiro, mas isso é necessário.

Grazi Beranger disse...

eu sei que nunca comento nada aqui, mas geralmente é porque não tenho algo interessante pra falar. Hoje, depois de ler esse post, eu entendi melhor o por que a gente sempre se deu muito bem, por que vc sempre foi minha irmãzinha, por que vc sempre diz o que eu realmente preciso ouvir. A resposta pra isso agora é simples: descobri que sentimos a mesma coisa, pensamos da mesma forma, somos sentimentais e emotivas na mesma intensidade. Nunca li algo (escrito por outra pessoa) que tivesse me identificado tanto.
Mas, vamos a o que vim aqui postar. Meu amigo outro dia postou a seguinte frase no twitter: "amar é permitir que alguém possa te destruir, e confiar que isso não vai acontecer." Acho que tudo o que a gente mais quer, é ter alguém pra confiar todo esse poder, e ao mesmo tempo não ter mais medo do que possa acontecer.
Te amo ca =D

Carol Roiss disse...

"Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor..." by Clarisse
E é com essa citação que expresso o quão emocionada fiquei com suas palavras e como me identifico com tudo que vc descreveu. Amo esse filme também e toda vez que assisto um filme "romantico" fico pensando que quero um amor assim, que vou viver algo parecido. E ai, alguém me dá um "chacoalão" e diz que isso só existe nos filmes. Então, eu fico com os pés no chão e revoltada comigo mesma por sonhar tão alto. Depois de algum tempo, eu aprendi que não existe só nos filmes, existe tbm na vida real, de outra forma, da forma possível.
Sabe, se apaixonar é mágico, o amor é o sentimento mais perfeito que há. Quantos encontros e desencontros não passamos até chegar na pessoa que queremos estar naquele momento???? A grande questão é se permitir viver todos os sentimentos, se permitir viver intensamente como um sonhador lunático que um dia será compreendido.
Podem me dizer que não existe, mas um dia eu ainda vou provar o contrário, afinal, eu sou a protagonista da minha história, eu sou a roteirista e a diretora. Sonho alto porque posso alcançar.
E você mocinha como uma bela sentimental e romantica, continue acreditando que as coisas acontecem, sonhe alto, cada vez mais, porque podemos realizar todos, basta acreditar :D

E pra terminar, um dia eu escrevi essas palavras e poucos entenderam, acredito que vc entenderá: "Sonhar, sonhar, ate sonhei...
voar, voar, eu voei...
mas hoje, sem voar, sonhar, andei..."

Bjooooossss