quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Teorias e conspirações

Não tô nem um pouquinho afim de fazer uma retrospectiva de 2010. Se pudesse resumir em poucas palavras, tive muito sono e muita vontade de viajar!

Cheguei a me prender em algumas teorias, e as vezes chegou a dar certo. Também quis conhecer mais. Mais pessoas, mais lugares, mais livros, mais intimidades, mais oportunidades.
Mergulhei fundo, e algumas vezes me afoguei em algo que se pode comparar a uma piscina de 1000 litros.
Saltei. Ainda não foi de Paraglaid, nem de Bungee jumping (ainda). Mas, ao que se refere a saltos, posso dizer que foram altos, mas que compensaram demais a queda.

Sorri demais! Me descobri, sendo sincera. Fiz novos amigos, e não pretendo voltar atrás.
Na verdade, acho que o que mais compensou esse ano, foi ter feito novos amigos. Na sinceridade de uma brincadeira, ou num momento de "tá precisando conversar, Carol?"... descobri que nunca estive sozinha.
O que eu fiz, foi criar uma barreira entre algumas pessoas e eu. Por medo de me magoar, ou por pré-conceito mesmo.
Mas, nem sei como, destrui essa barreira e hoje aprendi o que é fazer parte de um círculo de amizades.

Ah, também chorei. Muito. Desesperadamente. Compulsivamente.
Mas, me senti melhor. Me senti limpa e sincera comigo mesma.

Foi assim. Esse foi meu 2010.
Eu não queria fazer uma retrospectiva, e ainda não acho que isso tenha sido uma.
Apenas vejo esse "passado" como um espelho de como eu me construi.
O ano que tá chegando, me incomoda um pouco. Mas, num bom sentido. De verdade, tô falando sério.
Me incomoda porque eu tenho bons objetivos. Como nunca tive antes.
Mas, ao mesmo tempo, quero extrair de mim o máximo de ânimo e força pra cumprir tudo o que eu 'ME' prometi.
Quero me dar o gosto de saborear cada momento.

Se for assim, Feliz ano novo pra todos!

Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
(Clarice)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os irmãos...

Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?

A rosa que se esconde
No cabelo mais bonito, é um grito
Quase um mito, uma prova de amor
Como eu queria ter um cabelo bonito, só pra pendurar uma rosa e virar um mito!


Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor
O fogo se derreteu, o gelo se incendiou
E a brisa que era um tufão
Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu
O vento da paz soprou

Olha só o que esse amor é capaz de fazer, só pelo olhar. Também, é o único que sabe ser o melhor na vida. E ainda pede bis.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ela foi até o fim...

Hoje recomecei minha leitura desse livro.

Acho que dessa vez, vou até o final.
Mas, sabe o que eu queria de verdade?
Ir até o fim de todas as situações em que me enfiei.
As vezes eu simplesmente paro no meio, com medo de me perder.
As vezes eu nem chego nos 2km percorridos.
As vezes eu desisto antes de pegar estrada.

Tá, nem todo caminho é recomendável seguir até o fim.
Mas, e se eu tiver certeza de que é isso o que eu quero...
é, só não quero mais me distrair no meio do caminho. Pronto, é isso!

(conversa com o eu-lírico)
Nossa, é SÓ isso?
Eu pensei pra caramba, pra chegar nessa solução?
Que droga. Não sou mais a mesma de antes.
Eu poderia ter percebido isso, antes. Nossa, como eu não me liguei?

(vez do eu-lírico racional falar)
Tá, chega de reclamar, fofinha.
Adianta alguma coisa você começar a pensar e não terminar um raciocínio que tava fazendo antes?

(eu-lírico sentimental)
Não, mas...

(eu lírico racional)
Calada aí, mocinha!
Não vou deixar você parar no meio do caminho de novo...

(eu-lírico sentimental)
Calma, não precisa ficar nervosinha...

(eu-lírico racional)
Num tô nervosa.
E chega dessa história, termina o que você tava escrevendo...


(volta à sanidade)

Quando eu terminar o livro, conto pra vocês.
Agora, parem de me distrair.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A grande paixão

E foi assim.

À primeira vista, me impressionou. Olhei por fora, medi as aparências e gostei.
Resolvi dar um grande salto que só poderia me acrescentar um novo caminho a seguir.

Pulei. Nem senti a queda, porque fui totalmente anestesiada pelo êxtase em me sentir traduzida em palavras. É, exatamente assim. Senti como se grande parte de mim tivesse sido escaneada e publicada ao mundo.
Nem me senti exposta, porque eu aprendi a gostar dessa parte de mim que estava à mercê do...
Do que? Também não sei. Pode ser do que eu quiser.
Pode ser, inclusive, de um conto de fadas ou de um drama com final feliz!

Perdi o sono, quis terminar essa história uma vez por todas.
Devorei aquele vocabulário repleto de palavras estranhas, mas que pareciam tão familiares.

Acabou?
É, acabou...
Tem mais?
Sempre tem...

Foi assim.
Depois dessa primeira vez, nunca mais parei.

"Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante"
(Clarice)

Entenda você mesmo!


Incrível como sempre acham que sabem mais sobre a gente, do que nós mesmos!