segunda-feira, 27 de julho de 2009

O sexo não tão frágil assim.

Fragilidade, teu nome é mulher! - disse William Shakespeare

Erasmo Carlos discordou. Disse que faz parte da rotina de uma de nós e sabe que a força está conosco.
Essa mulher a quem Erasmo se refere, satisfaz o ego dele fingindo que é submissa.
Imagino essa guerreira dando conta de quatro homens dependentes de seu amor.

Olha, vejo pela minha mãe; não é nem um pouco fácil dar conta da casa, da família, dos filhos, do marido, dos vizinhos, do cachorro, das visitas, da comida, da limpeza, dos passeios, das viagens, dos inconvenientes, e os etcs.

Eu quero ser que nem ela.

A mulher seria perfeita sem essa imperfeição: acabou sendo frágil o cristal com que Ele talhou nossos corações.
Temos a perfeita habilidade de ser 20x1 e ainda ter a sensibilidade e fragilidade dentro de nós.

Erasmo Carlos é um poeta.
Shakespeare também foi.
Gosto de combinar os dois assim: Fragilidade, teu nome é mulher; Força, você se submeterá à fragilidade.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O excesso de gente impede de ver as pessoas...

Nesse momento há 6 bilhões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo
Algumas estão fugindo assustadas.
Algumas estão voltando pra casa.
Algumas dizem mentiras pra suportar o dia.
Outras estão somente agora enfrentando a verdade.
Alguns são maus indo contra o bem.
E alguns são bons lutando contra o mal.
Seis bilhões de pessoas no mundo,
Seis bilhões de almas...
E ás vezes tudo que nós precisamos é apenas uma!

-

Às vezes tudo o que eu preciso é um sorriso sincero, ou um abraço apertado, ou algumas palavras amigas.

Às vezes, tudo o que eu tenho que fazer, é dar um sorriso sincero a alguém, abraçar apertado uma pessoa ou dizer algumas palavras amigas a alguém amigo.

Sinto que alguém precisa da minha ajuda!


Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração

Está completamente afirmado: ouvir música me deixa inspirada.

Estava ouvindo uma da Trilha sonora do filme 'Muito Bem Acompanhada'(que por sinal tem um lindo ator, mas a história não envolve muito o espectador; é muito parado, mas o enredo é legal).

Fazendo uma das minhas atividades domésticas, comecei a me empolgar com o ritmo envolvente da música.rs
É essa aqui ó:


Morri de vontade de viver nos anos 60; fiquei imaginando a história de alguma menina
que viveu nessa época.
Ela, pouco popular, gostava do garoto mais popular da escola
(aquela velha história de sempre: ele tinha todas as meninas aos pés dele,
e quando passava pelas menos populares, esnobava).
Depois da escola, voltava para casa e em seu quarto escrevia seus ressentimentos mais dolorosos.
estilo: hoje ele passou por mim, e pisou no meu pé. Eu disse, OBRIGADA!
ou: hoje a professora pediu que fizéssemos duplas, e quando ele foi procurar uma dupla para ele,
sem querer trocou olhares comigo.
ou, até: no baile ele derrubou suco em mim, e eu disse DESCULPA!

Sabe, mesmo que ela não tivesse o amor do cara que ela tanto gostava, eu acho que ela era feliz.
Meeeeeeeu, só de viver nos anos 60 ela já era uma felizarda.
Imagina só: mesmo que ela não dance com ele, pelo menos vai ao baile com aqueles vestidos longos que iam até um pouco mais do que o joelho,
e usavam tiaras coloridas, e batom vermelho.
Nossa, só por isso já valia à pena!

Fora a trilha sonora dessa época. Essa música que eu postei é dessa época. Adoro esse ritmo. E,tem tudo a ver com a história dessa garota.
Olha, na minha adolescência eu já vivi o papel de boba e tosca que gostava de alguém longe da minha realidade;
mas, creio que não foi tão divertido como foi para algumas garotas que viveram o mesmo dilema, mas na década de 60.

Sei que nasci numa época bem privilegiada.
Mas, também onde os valores foram bem distorcidos e os bons costumes bem deturpados.
A inocência se foi. A "lenta" dos anos 60, hoje seria encarada como uma dança sensual visando o acasalamento.rs

Victor Hugo disse:Os tempos primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos, os tempos modernos são dramáticos.

Apesar do tempo dramático que vivemos hoje, eu ganhei meu dia só de ouvir essa música.E pensar em como eu seria feliz nos anos 60.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Prefiro não ficar sozinha.


Inspirada por aquele alguém daquela série que não vem ao caso, fiquei pensando sobre a minha vida, na verdade, sobre A vida.Ele dizia: 'Quando você fica sem saída, a quem vai recorrer? Aos amigos?'(se é que eles estarão presentes)
'A família?' (se é que você tem uma que te apoia?)
'Ao amor?' (se você tiver um)
'Ou a solidão?' (solução mais procurada)

Talvez essas não tenham sido as palavras exatas que ele usou, mas a idéia foi essa.

O que me fez pensar muito sobre os meus relacionamentos; quando me sinto abatida, sem saída, triste, desanimada e 'sem chão', a quem eu sei que posso procurar para me oferecer ajuda?
Fiquei feliz ao fim da minha reflexão, já que percebi que eu poderia recorrer aos meus amigos, pois estão sempre presente(mesmo que não estejam perto de mim), à minha família (nem que seja só um apoio moral mesmo),e ao meu amor(que não preciso falar dele aqui e agora).


A solidão? Eu guardo para usá-la quando estiver com dor de cabeça ou muito irritada e preferir ficar sozinha.Quanto a ela, não preciso ficar preocupada ou amedrontada por ter chances de me submeter a ela; tenho acima de tudo e de todos um Pai e Amigo sempre presente.
Ele e a solidão não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo.
E quando estou com Ele, não precisaria de mais ninguém!


Ao mais, fico por aqui.
Feliz por saber que meu blog sobreviveu ao teste do tempo.
Feliz por ser amada, e por ter muita vontade de saber amar.

E, também, feliz por ter a clara visão do que eu quero ser!