quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

morro e não escuto tudo

Fiquei abismada. Acho que qualquer pessoa com um coração, ficaria.

Entrei na sala da minha chefe pra entregar umas coisas pra ela. Conversávamos sobre algo que não me lembro, com detalhes.
Mas, falávamos sobre a tragédia no Haiti.
Ela me disse que uma paciente entrou na sala dela um dia desses e começou a conversar com ela sobre toda essa ocorrência. No meio do diálogo, a paciente disse: "eu acho 'bem feito' pra aqueles Haitianos, isso que aconteceu".

Com cara de abismada e totalmente despreparada pra aquela frase, minha chefe disse: "Coooooooooomo assim?"
(paciente)- A Sra. não sabe que foram eles quem inventaram aquele negócio de vodu, que fica espetando as pessoas pra fazer magia negra? Então...


Sem precisar dar continuidade à história, mesmo porque eu nem quis saber o que elas conversaram depois, posso dizer que essa pessoa vive uma vida triste e amarga.
Ok, e se os haitianos mais antigos inventaram mesmo o Vodu?
O que uma criança de dois anos que perdeu sua casa, não tem hospital para socorrê-la enquanto seu corpo está sangrando, não tem água pra beber, e perdeu seus pais, TEM A VER COM OS HAITIANOS ANTIGOS QUE INVENTARM O VODU?

Eu queria muito saber, porque as pessoas gostam de generalizar uma situação?
Porque o que uma pessoa faz, culpa multidões inocentes, na lei dos homens? (Ou daquela paciente)

Fiquei com a cabeça pesada ao tentar entender esse tipo de raciocínio.

Seria como se um bebê nascesse já culpado pelo pai que matou uma família num assalto.


ok ok, sejamos diretos: o pecado entrou no mundo por duas pessoas, e apodreceu o mundo inteirinho.
Mas, o que leva uma pessoa a pensar que a catástrofe atual é somente a justiça?

Eu não entendo muito bem isso.
Quem entender, por favor me explique... se precisar, desenhe!

Mas, pra mim, isso é pura falta de sensibilidade e amor.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

aquela mesma série de sempre

Eu sei que pode parecer repetitivo, mas eu adoro Friends!!

Todo dia, as 18:30hs já estou quase no final do meu expediente.
O que me dá alívio é chegar ao final do dia, e final do dia significa: ir embora, e assistir Friends.

Posso passar o dia inteiro agitada, mas quando começa a tocar "I'll be there for you"... pára tudo.
É o meu momento, é a minha hora de descontrair.

Sei que tem mil e uma séries passando na NET, e entre essas, pelo menos umas 5 eu acompanho.
Mas, não tem nenhuma que me faça relaxar tanto como FRIENDS.

O humor ininteligível do Chandler, as músicas cheias de boas melodias da Phoebe, os lances loucos de romance entre Ross e Rachel, as manias de limpeza da Monica, e o cômico Joey que nunca entende piadas que ele mesmo não tenha feito.
Não posso esquecer do "OH MY GOD" da Janice, ou do amor platônico por Rachel, do Gunther.
Nem da linda EMMA e o encantador Ben.
Muito menos da irmã gêmea da Phoebe que só aparece de costas quando tá com a Phoebe, nem do irmão mais novo delas que queria se casar com uma professor idosa.
Claro que tem muitos outros como o caso romântico da Monica com o amigo do pai dela(Richard), ou a chefe da Rachel que tem uns lances com o Chandler, ou o namorado da Phoebe que foi pra longe e depois volta algumas vezes. Mas o que mais gosto é o que se casa com ela no final.
Não dá pra ficar falando das namoradas do Joey, porque... o Joey não pode ser levado muito à sério.rs
Claaaaro que eu não poderia me esquecer no "naked guy" que mora em frente ao apartamento da Monica. O episódio que eles cutucam ele, para ver se ele estava morto é simplesmente inesquecível.



É impossível não ficar encantada com essa série.
As vezes, as piadas fazem tanto sentido pra mim que até procuro os vídeos na internet pra rever aqueles momentos.

Enfim, é quase um vício.

É aquela mesma série de sempre, só que cada capítulo repetido, tem um novo sentido pra mim.

That's all folks!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010