Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.

“Mas eu não quero ficar entre gente maluca”, Alice retrucou.

     “Oh, você não tem saída”, disse o Gato, “nós somos todos malucos aqui. Eu sou louco. Você é louca.”

     “Como você sabe que eu sou louca?”, perguntou Alice.

     “Você deve ser”, afirmou o Gato, “ou então não teria vindo para cá.”

     Alice não achou que isso provasse nada afinal: entretanto, ela continuou: “E como você sabe que você é maluco?”

     “Para começar”, disse o Gato, “um cachorro não é louco. Você concorda?”

     “Eu suponho que sim”, respondeu Alice.

     “Então, bem”, o Gato continuou, “você vê os cães rosnarem quando estão bravos e balançar o rabo quando estão contentes. Bem, eu rosno quando estou feliz e balanço o rabo quando estou bravo. Portanto, eu sou louco.”

     “Eu chamaria isso de ronronar, não rosnar”, disse Alice.

     “Chame do que você quiser”, disse o Gato.

Mais uma descoberta, que mais uma vez estava debaixo do meu nariz, e que incrivelmente mais uma vez me surpreendeu... sou estranha, e atraio pessoas estranhas pra perto de mim.

Para julgar um homem, basta observar seus amigos: tenho amigos mal-humorados, amigos irônicos, amigos carinhosos o bastante para não assumirem isto, amigos antipáticos demais para rir de uma piadinha sem-graça, amigos extravagantes demais que assustam as pessoas de fora, amigos cabeçudos demais que não abrem mão de suas opiniões...e enfim, amigos sinceros o bastante pra me dizer que meu cabelo está horrível! rs

Sim, eu tenho os melhores amigos! 

Amigos que estão perto, e tão perto que as vezes nem gostamos de ficar muito perto.

Amigos que estão longe, e de tão longe eu desejo que estejam muito perto.

Amigos que se escondem, mas que nunca os perco de vista.

Amigos que vivem comigo, e que mesmo assim vivemos nos desentendendo.

Amigos falsos? Não... a nossa amizade consiste na coragem de dizer a verdade, principalmente quando ela pode atingir o nosso ponto fraco. rs

Ai ai ai... descobri que não preciso de heróis, além dos meus padrinhos mágicos. Preciso de amigos, que não se vendam em lojas e sejam exclusivos...assim como são os meus!

Costumo dizer que somos amigos não porque concordamos com as mesmas coisas, mas porque DESCORDAMOS das mesmas coisas! E os verdadeiros amigos são os solitários que gostam de estar juntos...cada um com sua particularidade, seus defeitos, suas birras...e a mesma vontade de estar junto!

Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações... e a mesma raiva, e os mesmos desgostos...

Ahhh, amigos! Todos doidos, e somos tão parecidos!

(Aos meus queridos amigos, que sabem que esse texto é pra eles.)

-Amigos, não compareçam ao meu velório pois me matariam de vergonha!

Os egoístas não sabem conversar; só falam de si próprios

Tá, demorou mas acabei postando. E quem sabe esse não é o primeiro de inúmeros posts que pra você possam ser insignificantes, mas para mim...bem para mim também! rs

Considerando que isso deveria ser um diário online, hoje vou contar uma experiência minha.(comigo mesma, inclusive)

Ontem, descobri que sou uma pessoa egoísta. :o Isso, depois de 18 anos escutando e ignorando quando minha mãe dizia "você só pensa em ganhar ganhar e ganhar"

Mas, como mãe é tudo igual, achei que fosse mais um clichê. E finalmente me olhei no espelho e vi alguém egoísta. E bem estranha, coincidentemente.

Gosto de ter as coisas pra mim, gosto de ser possessiva, gosto de ter atenção dos meus amigos só pra mim, gosto de ter o tempo do meu namorado dedicado SÓ a mim, gosto de ganhar presentes e não aturo ver outras pessoas ganhando mais do que eu, gosto de tirar boas notas e odeio pensar que alguém sempre vai melhor do que eu.

Enfim, sou mesquinha pra caramba...não sei como meus amigos agüentam. Talvez eu saiba disfarçar isso muito bem (ou não?), ou talvez eles saibam mesmo lidar comigo.

Tá, voltando... ontem eu quebrei a cara. Me senti encurralada e sem saída: ou eu mudo, ou eu pioro. E então, me senti naqueles filmes de Hollywood onde passa um filme-idiota-retrospectivo de toda a minha vida...e um pouco do que poderia ser o meu futuro.

Me imaginei sem amigos, sem família que me agüentasse, sem professores que me tolerassem, sem pastores que insistissem em me ajudar, e até sem meus peixes. :[ (isso foi frustrante, porque no dia em que meus peixes tiverem a opção de se livrarem de mim, e fizerem isso... será o pó do osso do caroço .)

-comentários à parte- Eu só me via envolta de presentes embalados perfeitamente, carteira cheia de dinheiro, uma sala grande e vazia, livros escritos e ninguém pra ler, telefones e celulares mas sem uma lista pra que eu pudesse ligar... enfim, estava só. Eu e as matérias, e só!

Karl Marx disse que "Tudo o que era sólido se desmancha no ar"

Eu teria alcançado um nível de solidez tão intenso, que vi o que eu mais desejava se desmanchando no ar.

Desejo tanta ter tudo e todos, que se eu tivesse tudo...não teria nada, nem ninguém.

A conclusão que eu cheguei é: tenho sérios problemas!

Sou muito estranha, ao ponto de nem(ao menos) conseguir ME entender.

Mas, decidi mudar. Descobri que estava buscando o preenchimento que eu achava que necessitava, em uma fonte errada.

Tudo o que eu preciso está tão perto de mim, que eu acho que

ignorei. Passou despercebido e fui tão insolente e arrogante que me sinto envergonhada.

Desprezei o que eu achava que era desprezível...e o que eu escolhi para ser sólido se desmancharia no ar e passaria como os minutos que passaram enquanto você lê esse desabafo tão confuso e estérico. rs

Mas, tudo tem um objetivo. Deus abriu meus olhos remelentos e eu me dispus a mudar.

Mudar para melhor, que isso fique bem claro!

Peço paciência, porque acabei me moldando de uma forma tão complicada que é difícil de desfazer. Porém, sou filha de um Deus dos impossíveis. O Deus tão real e presente que conhece as minhas dificuldadese as minhas limitações... mas que sabe também como moldar novamente meu caráter.

Em homenagem à Vareta, ouso deixar essa frase hoje: "Quebra a minha vida, e faze-a de novo"

Mesmo que doa, que eu esperneie, que eu chore e fique emburrada (o que é muito comum)...

Quero ser, um vaso novo!

Hoje,é só tudo isso. Minha mente é bem diferente, e não peço que pensem como eu, mas que tentem entender porque penso assim.

Prometo que as próximas reflexões serão mais concisas.

Aqueles que não amam a mudança são, verdadeiramente, visitantes da Terra.