segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Conversa de meninas

Com algumas pequenas modificações, e nomes mudados para preservar as fontes (rs), esta é uma verdadeira conversa de meninas...

Phoebe: Lyla... definitivamente não entendo os homens mesmo... aff maria

Lyla: O problema das mulheres, são os homens! Assim como o dos pais, são os filhos...rs. A gente só aprende quando abstrai e deixar as coisas acontecerem... eles gostam de se sentirem "desejados" e acabam nos rejeitando...

Phoebe: hehehehe... pois é...pois é...fazer o que ne???? homens não tem cabeça aberta...acham que toda mulher,necessarimante quer algo sério...

Lyla: ou então, te acham "fácil"...são todos loucos! rs

Phoebe: Lyla, me explica: por quê tem que ser difícil????? Porque o simples e descomplicado não tem sua vez? Porque todo mundo gosta de sofrer e acha que isso é a melhor coisa???

Lyla: Porque o simples dá a impressão de que não vai dar certo... parece que é algo passageiro. Nós criamos o esteriótipo de que tudo o que é conquistado com dificuldade, vale mais a pena... e acabamos complicando até mesmo o significado de "simplicidade"

Phoebe: poutz... falou tudo Lyla.... complicamos até o significado de simplicidade... meu deus... como é que pode

Lyla: Phoebe, TUDO é muito simples. Nós é que complicamos.




Se os homens fossem constantes seriam perfeitos.

William Shakespeare

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

You can't have enough...

"Ela acreditava em anjos e, porque acreditava, eles existiam" - C.L.

Eu acredito em muitas coisas.
Acredito no amor, acredito na paixão, acredito na esperança, acredito no poder da fé, acredito nos elementos da natureza, acredito nos meus pais, acredito em algumas histórias, e acredito nos meus amigos.
Acredito em mim, mas isso não é algo que posso levar ao pé da letra, já que nem eu mesma me suporto as vezes. O jeito, então, é acreditar nos outros.

Eu acredito que na nossa vida existe a quantidade de amigos proporcional à nossa vontade de nos relacionar. Por exemplo:
Aceito o que dizem sobre "amigo de verdade, temos poucos". Correto. Amigo mesmo é aquele que te ajuda e decepciona, te põe pra cima e fala a verdade na sua cara, te levanta ou te empurra quando você não tem coragem. Desses, existem poucos.
Mas, também gosto de pensar que existem tipos diferentes de amigos.

Vou explicar.
Pense em um arquivo de texto do Word. Escreve-se um texto. Antes de mandar ao destinatário, é preciso reler tudo, corrigir alguns erros e escolher a fonte certa.
Para um texto formal, normalmente usa-se Times New Roman ou Arial. Para um texto mais leve, pode-se usar uma fonte mais caricata como a Comic Sans.
Como há muitas opções, podemos incluir também a escolha de "com serifa" ou "sem serifa".

Enfim, temos a liberdade (e, as vezes, o dever) de escolher a fonte apropriada para determinados textos.

Vejo a amizade dessa mesma forma.
Para situações mais sérias, tenho amigos que falam sério, são mais racionais, mais controlados.
Para situações hilárias, tenho as amigas espontâneas.
Para os momentos de tristeza, tenho os amigos do "abraço", do "paninho que seca as lágrimas", das mensagens de celular, dos telefonemas, dos bilhetinhos, recadinhos e depoimentos.
E assim vai...
São as fontes que completam meu texto!

Eu acredito nos amigos. Por isso, existem tantos na minha vida.
Alguns, não vejo há muito tempo. Outros, sabem tudo o que acontece durante o meu dia.
Ainda há aqueles que só encontro em determinadas estações, e os que aparecem bem quando eu acho que estou sozinha.

Por acreditar tanto na amizade, vivo cercada por ela!
E por desejar desesperadamente me relacionar com pessoas, tenho mais amigos do que poderia imaginar!

Se um dia eu te olhei com sinceridade, te contei algum segredo, te contei uma piada, falei mal de outra pessoa pra você, te pedi um abraço ou disse que estava com saudade...

Sim, és meu amigo!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Seria perfeito se não fosse só um conto

Numa festa qualquer, como um dia normal.

Ela conheceu o garoto (sim, é um garoto, pelo menos naquela época) número 1. Eles acabaram construindo um vínculo de afinidade bem forte, depois de trocar alguns beijos.

Só alguns beijos, nada mais. Aconteceu, passou. Quer dizer, passou mas acabou ficando: ficando na memória, fincando no peito. Virou amizade!

O garoto 1 começou a se fazer presente na vida dela. Começaram a sair juntos, como amigos, e ele apresentou todos os seus amigos a ela. Ela, como uma menina normal, gostava de viver cercada por meninos (mesmo que não se interessasse por nenhum deles).

Quer dizer, pelo menos durante um tempo. E esse tempo acabou, quando ela conheceu o garoto número 2.

Ah, ele era lindo! Romântico, bonito, atencioso, carinhoso. Ele simplesmente era!

O garoto número 1 os apresentou. Na verdade, os fez descobrir a paixão! E que paixão!!

Ele se rendeu à graça e ao carisma dela, que sempre fora autêntica e indecisa (ambos caminhando sempre juntos).

Ela se sentia única ao lado dele. Era como se o quebra-cabeça finalmente virasse um lindo quadro! Eles, simplesmente, se encaixavam. Tudo combinava, tudo era lindamente sincronizado.

-Pausa-

Pouparei os detalhes do relacionamento em si. Vou pular para o próximo bloco

-Fim da Pausa-

O que eles achavam que era amor, se foi. Como tudo tem um motivo, essa história também encontrou o seu: garoto número 3.

Tudo que o nº2 tinha de “reservado”, o nº3 tinha de “desbocado”. E foi isso que a atraiu.

Ela queria viver “livre”, e o nº2 queria ficar em casa. Ela queria conhecer, e ele já havia se conformado. Aí ela zarpou...

Como um salto de bungee jumping, ela saltou da zona que lhe trazia total conforto, para experimentar um novo “tempero”. Foi difícil, já que nessa história existia sentimento. Mas, ela pulou.

E caiu de frente com o garoto número 3. Era como se ela fosse uma mão e ele, o anel que se encaixava perfeitamente. Um sorriso os unia, um abraço os completava. Não importava o local, o ambiente. Se estivessem juntos, tudo ficava mais bonito.

Ela se apaixonou! De verdade, de coração, com todas as forças.

Ele, então, ganhou um novo sentido para acordar feliz todas as manhãs!

Ele cantava pra ela. Ela olhava pra ele e dizia tudo o que era necessário, com um piscar.

Eles estavam completamente conectados. E sem chance alguma de deixar algo atrapalhar, pois eles se completavam.

-Pausa-

Ela foi viajar e prometeu voltar. Mas, quando voltou já estava muito diferente.

Entre “vais e vens” no decorrer do tempo, eles simplesmente não se viam mais.

Quatro anos se passaram.

-Fim da Pausa-

Ela estava carente. E ele voltou pra vida dela.

Finalmente, se conectaram de novo.

A verdade é que tudo isso não passa de “memórias tão reais do que nunca aconteceu”

Desenhei miragens tolas
Nas margens do seu deserto
E uma verdade impossível
Só pra ter você por perto

Conto escrito depois de ouvir a música “Fotos na Estante”.

Seria perfeito, se fosse verdade. Não é?

Mas, no final de tudo, o garoto nº3 era apenas sua imaginação. Parte dela mesma que surgia em sua mente para completar o que lhe faltava. Na verdade, os garotos nº1 e 2 também.

Mas, não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um lugar

Se existe um filme que merece uma dedicação especial, esse filme é Notting Hill.
Não é segredo pra ninguém, minha admiração fascinante pela Julia Roberts.
Mas, além disso, Richard Curtis escreveu um romance perfeito.
A Tagline é muito simples, pra descrever toda a história: Can the most famous film star in the world fall for just an ordinary guy?

Ele não é simplesmente um "ordinary guy". Ele representa, pra mim, todas as minhas características emotivas, unidas em um personagem que se surpreende com as coisas que acontecem em sua vida.
E ela? Ah, fantástica como sempre. ÓBVIO!
Aquele sorriso é indiscutível. Dá pra saber quando ela sorri pra fazer uma "média", e quando ela sorri porque realmente está feliz: ela levanta as sombrancelhas, ela enche os pulmões de ar... e solta um riso mais espontâneo e sincero que poderia existir.

Trabalho com alguns "meninos" que adoram comentar sobre minha risada. "Ah, quando ela começa... não tem quem segure", é o que dizem...
Quem me dera, ter uma risada tão sincera como a dela.

Enfim, voltemos ao filme.
Eu não sei porque resolvi assisti-lo em pleno sábado de manhã, sozinha... sabendo da minha atual situação: desencanada de que existem histórias de amor como as de filme.
Eu realmente não sei porque.
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Pensando bem... eu sei sim! Eu sei porque eu quis assistir.
Porque apesar de ODIAR o fato de não entender porque pessoas emotivas têm um círculo de amigos que corresponde a 80% de pessoas racionais, eu ainda gosto de chorar, assistindo uma história que termina bem!
Eu gosto do romance, de comédias românticas. É, eu gosto MUITO!
Eu me apego à trilha sonora, e fico com ela na cabeça por dias, meses e anos. Eu me coloco no papel dos personagens. Eu fecho os olhos e peço pra Deus me proporcionar um décimo desse sentimento bom que o William Thacker sente em relação a Anna Scott. Eu me arrepio quando ouço a música "When You say nothing at all".

E o que eu mais queria, pra minha vida, é sentir aquela coisa boa que a Anna Scott sente, no final do filme: a certeza de que agora, a vida dela está completa.
Eu sei que minha vida só será completa se eu der o espaço todo do meu coração, pra Deus. Mas, também acredito que, se fomos feitos para nos relacionar, Ele coloca pessoas na nossa vida para preencher o vazio sentimental e emocional, humanamente falando.
E eu tenho um desejo ardendo no meu coração, pedindo pra sentir aquele "uffa, deu certo!" que o William sente quando a Anna diz que ficará por tempo indeterminado!

Se tudo isso não passar de um monte de baboseira, pra você, pode parar de ler agora.







Mas, se você quis continuar, me dou o direito de concluir esse post com o que sinto nesse exato momento.
Uma pessoa que entrou na minha vida há pouco tempo, mas que já fez muita diferença, me disse (em um comentário do post anterior) que o mundo precisa de pessoas como eu: emotivas.
Pois nós, os sentimentais, os emotivos, os que choram e se arrepiam quando sentem coisas diferentes, fazemos a diferença no mundo. Nós somos os sonhadores, que sonham tão alto a ponto de idealizar coisas praticamente impossíveis.
Nós fazemos o mundo caminhar, pois não nos conformamos com o "conformismo" e a frieza de quem só pensa em viver um dia após o outro.
Nós sonhamos, nós planejamos, nós desejamos...

E hoje, depois de assistir esse filme (que subiu para o primeiro lugar no ranking dos meus filmes favoritos), duas frases saltam da minha boca:
1: O amor é frágil e nem sempre sabemos cuidar dele. Procuramos fazer o melhor possível, e esperamos que, uma coisa tão frágil como esta, sobreviva apesar das probabilidades! (A última música)
2: Nunca houve dois corações mais abertos, nem gostos mais semelhantes, ou sentimentos em tanta sintonia! (A casa do lago)

É só isso que eu procuro! (Ana Carolina Caires)


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Wonderwall

Eu gostaria muito de falar sobre a música do Oasis, mas na verdade hoje é por causa dela que me deu vontade de escrever.
Como uma adolescente, começo chutando o pau da barraca:
SER EMOTIVA É UMA PORCARIA!!!!!!!!
Entendam como quiser. Entendam que estou reclamando por ser emotiva, ou que estou reclamando por me ligar muito em emoções e me fixar demais nos sentimentos.

Eu sempre gostei de dizer, a qualquer um que perguntasse, que sou emotiva. Que tenho sentimentos à flor da pele, que sou chorona, que sou sensível.
Mas, isso é ruim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Claro que, devidas as proporções, existem benefícios. Entretanto, no momento em que me encontro, eles ainda não se manifestaram.
Talvez alguns enxerguem o ponto bom exatamente no fato de eu me sentir confortável em exteriorizar isso. Mas, nããããããão...
Não é assim que as coisas têm funcionado. Parece que quanto mais eu tenho me "exteriorizar'', mais eu me decepciono.
Eu sempre defendi a própria tese que criei, de falar o que sinto. Ou demonstrar, dependendo da ocasião. O problema é que os resultados atuais não estão a meu favor!

É como se eu fosse o vocalista do Oasis, cantando a minha parte preferida da música: "There are many things that I would like to say to you, but I don't no how"

Eu tenho tantas coisas pra dizer, tantas coisas pra mostrar, tanto de mim pra expor...mas, não sei mais como fazer isso!
Toda vez eu tento, acabo criando expectativas demais e sempre (SEMPRE MESMO) recebo um balde de água congelante.
Tudo bem, eu entendo que as pessoas não tem obrigação de suprir as minhas necessidades emocionais? Mas, por quê-raios- eu ainda não aprendi isso?

Minhas decepções são sempre causadas por esperar demais das pessoas. Eu idealizo uma atitude, idealizo um resultado...e não consigo entender por qual motivo nunca é o que eu idealizei, no final das contas!

Sabe o que eu queria, para hoje? Poder testar, durante um dia inteiro, ter a personalidade de uma pessoa totalmente racional. Acho que só assim eu saberia o que elas pensam, e o que esperar delas, quando eu voltasse ao meu estado emotivo.

Esse mero desabafo mais parece uma reclamação de adolescente de "o mundo não me entende".
Mas, na realidade, só queria colocar pra fora uma coisa: tem muito mais que eu gostaria de dizer, mas não sei como. Não sei quando. Nem sei se devo dizer.
Hoje é o dia de odiar ser emotivo!