sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ela foi até o fim...

Hoje recomecei minha leitura desse livro.

Acho que dessa vez, vou até o final.
Mas, sabe o que eu queria de verdade?
Ir até o fim de todas as situações em que me enfiei.
As vezes eu simplesmente paro no meio, com medo de me perder.
As vezes eu nem chego nos 2km percorridos.
As vezes eu desisto antes de pegar estrada.

Tá, nem todo caminho é recomendável seguir até o fim.
Mas, e se eu tiver certeza de que é isso o que eu quero...
é, só não quero mais me distrair no meio do caminho. Pronto, é isso!

(conversa com o eu-lírico)
Nossa, é SÓ isso?
Eu pensei pra caramba, pra chegar nessa solução?
Que droga. Não sou mais a mesma de antes.
Eu poderia ter percebido isso, antes. Nossa, como eu não me liguei?

(vez do eu-lírico racional falar)
Tá, chega de reclamar, fofinha.
Adianta alguma coisa você começar a pensar e não terminar um raciocínio que tava fazendo antes?

(eu-lírico sentimental)
Não, mas...

(eu lírico racional)
Calada aí, mocinha!
Não vou deixar você parar no meio do caminho de novo...

(eu-lírico sentimental)
Calma, não precisa ficar nervosinha...

(eu-lírico racional)
Num tô nervosa.
E chega dessa história, termina o que você tava escrevendo...


(volta à sanidade)

Quando eu terminar o livro, conto pra vocês.
Agora, parem de me distrair.

Um comentário:

Adriana Lopes disse...

Depois dizem que certas pessoas são normais.... eu tenho cá as minhas dúvidas! hehhe