segunda-feira, 27 de julho de 2009

O sexo não tão frágil assim.

Fragilidade, teu nome é mulher! - disse William Shakespeare

Erasmo Carlos discordou. Disse que faz parte da rotina de uma de nós e sabe que a força está conosco.
Essa mulher a quem Erasmo se refere, satisfaz o ego dele fingindo que é submissa.
Imagino essa guerreira dando conta de quatro homens dependentes de seu amor.

Olha, vejo pela minha mãe; não é nem um pouco fácil dar conta da casa, da família, dos filhos, do marido, dos vizinhos, do cachorro, das visitas, da comida, da limpeza, dos passeios, das viagens, dos inconvenientes, e os etcs.

Eu quero ser que nem ela.

A mulher seria perfeita sem essa imperfeição: acabou sendo frágil o cristal com que Ele talhou nossos corações.
Temos a perfeita habilidade de ser 20x1 e ainda ter a sensibilidade e fragilidade dentro de nós.

Erasmo Carlos é um poeta.
Shakespeare também foi.
Gosto de combinar os dois assim: Fragilidade, teu nome é mulher; Força, você se submeterá à fragilidade.

3 comentários:

Bianca disse...

Por que não uma referência feminina?

"Não se nasce mulher: torna-se."
Simone de Beauvoir

Logo, você pode tornar-se tanto frágil, quanto forte, quanto submissa, quando ousada...não é questão de cromossomo, mas de quanto você faz para acontecer.

Ana Carolina disse...

Bia, uma referência masculina mostra a admiração deles por nós!

Jéssica disse...

Interessante. Mas falar de nós mesmos, é tão sem respostas. Concordo sim, que podemos ser tudo, e temos esse dom, podemos ser desde cromossomos desconhecidos, a mulheres ousadas, fortes, fracas, submissas, ou então;apenas mulheres.