terça-feira, 5 de abril de 2011

Bom seria se ele estivesse aqui agora...

A partir de hoje, vou criar um amigo imaginário.

É, isso mesmo. Um amigo que só exista pra mim, no sentido literal da palavra.

Eu finalmente resolvi assumir o fato de que os meus amigos não são apenas meus. Eles são de outras pessoas, eles direcionam atenção a outras pessoas, eles vivem para fazer outras pessoas felizes.

Infelizmente, as vezes, acabamos dando atenção e consideração demais para “fulanos” que não retribuem da mesma forma. É como se eu desse uma caixa de bombons de chocolate suíço, e ganhasse em troca apenas um dadinho. O problema não é a marca do bombom, mas no que a pessoa estava pensando quando teve a brilhante ideia de me dar um dadinho.

Pra mim, não importa o tamanho e sim o valor. O dadinho teria o significado mais especial do mundo, se a pessoa fizesse o mínimo esforço de me explicar porque escolheu um dadinho e não uma serenata de amor (que é meu chocolate favorito).

Enfim, o foco não é o chocolate. É meu amigo imaginário e eu.

Ele vai ser atencioso, vai ser carinhoso, vai saber o que me faz sorrir e vai fazer o possível pra fazer isso todos os dias. Vai me ligar sempre que vir alguma coisa que lembre a minha pessoa, vai me comprar presentes fora de datas comemorativas, vai me mandar mensagens sem sentido, só pra me fazer gargalhar.

Ah, e ele vai estar sempre presente. Não quero que ele seja daqueles que você deixa de conversar com alguém pra dar atenção especial pra ele, e 5 segundos depois vira pra falar com outra pessoa e te deixa no vácuo.

E ele também vai ser único. Ele vai saber cantar as músicas que eu gosto, vai saber me valorizar do jeito que eu mais preciso e vai [sempre] saber o que me falar quando estiver de saco cheio do mundo.

E ele jamais, em hipótese alguma na vida, vai fazer cara de ? pra mim. Sabe por quê?

Porque ele vai saber de tudo o que eu gosto, e vai entender tudo o que eu penso. Nada do que eu disser, será confuso.

Ah, uma característica importantíssima: vai conhecer os filmes que eu gosto, os seriados que me chamam a atenção e as músicas que gosto de ouvir, principalmente aquelas que fazem a trilha sonora da minha vida. Ele não vai precisar gostar de tudo isso, mas pelo menos não vai fazer cara de “éca” quando eu citar algum trecho de Gilmore Girls.

Meu amigo imaginário vai ser o amigo que eu sempre quis ter. E ele vai ser bem bonito também. (rs)

Já até sei o nome dele: Lue

sexta-feira, 1 de abril de 2011

E o conservadorismo não é questão de opinião...

O problema das pessoas não são as circunstâncias.

O problema das pessoas são as próprias pessoas.

Eu confesso que causo problemas, pra mim mesma, tomando decisões com a plena convicção de que aquilo me trará consequências futuras. E todas as pessoas são assim. Todas elas parecem acordar de manhã esquematizando formas de criar equações humanamente impossíveis de se resolver, apenas para ter o que pensar durante o dia e ter alguma explicação para a dor de cabeça que causa irritação (nelas e nos outros).

Todas elas gostam de problemas. Pelo menos, é isso que eu vejo na maioria dos dias.

Mas, sabe o que é extremamente irritante? Olhar pro lado e ver que os problemas são agradáveis para as pessoas. O liberalismo saiu do conceito político e econômico, e entrou na vida cotidiana, a ponto de interferir no estilo de vida.

Traduzindo: o que era para ser um benefício a vida política e econômica dos cidadãos, que não precisariam mais depender das intervenções estatais, acabou virando uma verdadeira palhaçada!

Agora as pessoas se sentem “livres” para trair, se isso trouxer felicidade. Também gostam de gritar ao mundo, em forma de protesto, que são “livres” para desacatarem as ordens bíblicas, que, por sinal, existem e fazem a diferença DESDE O ANTIGO TESTAMENTO.

Bom, já que é pra citar exemplos...

- Indivíduos que usam o liberalismo como desculpa para destratarem as autoridades e decidirem que são donos do próprio destino.

- Indivíduos que se sentem no direito de assassinar uma professora, alegando que isso é um ato espontâneo

- Indivíduos que escolhem “ativar” sua vida sexual e esquecem de que o sexo só é abençoado dentro de um casamento.

- Indivíduos que, além de ativar a vida sexual precipitadamente, se sentem NO DIREITO de abandonar um bebê na porta de um hospital ou até mesmo dentro de um shopping

E os mais “leves”, mas tão irritantes quanto, que são os imbecis que namoram sem objetivo nenhum e adoram brincar com os sentimentos alheios.

Alguns usam uma aliança de 3cm de espessura, cheia de brilhantes e corações desenhados, no 4º dedo da mão direita, mas entendem que é apenas um acessório. Ou, pelo menos, é o que parece ao se observar o comportamento desprezível de olhar para outras pessoas com desejos ou, até mesmo, planos futuros. (Ex.: quando terminar com fulano, já sei em quem vou investir).

Em geral, pessoas que não levam um relacionamento amoroso a sério, usam sempre a desculpa da “liberdade”. Ou são muito novas para assumir um compromisso, ou muito novas para se prenderem a alguém, ou muito independentes para estabelecer um compromisso duradouro.

Isso eu não consigo entender. Não entra na minha cabeça.

Como pode uma pessoa dizer que é muito nova para assumir um compromisso, mas o mesmo tempo exigir que os pais a tratem como adulta?

E como pode alguém dizer que é muito novo para se prender a alguém, mas que se fica sozinho reclama?

Por isso, volto ao desenvolvimento de minhas conclusões, feito no início do post.

O problema das pessoas não são as circunstâncias.

O problema das pessoas são as próprias pessoas.

Não são as outras pessoas, não é o que elas fazem. O problema das pessoas é o que elas próprias fazem com um lápis e um papel, não mão.

Cada um tem o DIREITO de escrever sua própria história. Sendo assim, tornam-se responsáveis pelos próprios atos, pelos próprios erros e pelas consequências.

Aceito o conceito de liberdade, desde que seja acompanhado de um item essencial: reconhecimento.

Sejam todos livres, sintam-se livres, vivam livremente. Usem a palavra DIREITO e a palavra LIBERDADE na mesma frase.

Mas, depois, nem tentem me convencer de que a culpa é de alguma outra pessoa. Afinal, na SUA vida, o direito é SEU, assim como a liberdade é SUA. Logo, os problemas são SEUS, causados por VOCÊ e ninguém merece levar o julgo.

Se quer terminar um namoro, assuma que é uma decisão sua. Mas, não deixe chegar ao ponto em que seus olhos não se concentrem mais no namorado ou namorada. (E faça o possível para não se concentrar no namorado ou namorada alheio)

Se quer viver livre, não reclame do desapego dos outros em relação a você.

Se quer ser livre para fazer o que bem entender, saiba que as regras continuam valendo mesmo que você não as queira seguir.

Isso é o que eu penso, é o que eu aprendi com meus pais, é o que eu tento viver no meu namoro e é o que eu desejo para a sociedade.

Gosto da liberdade, pois foi Deus quem a criou. Gosto de ter DIREITO, porque é permissão de Deus.

E sabe do que eu gosto mais? De não ter caído no conceito errôneo de Liberalismo, porque eu tenho a certeza [mais do que] absoluta de que meu negócio é viver no Conservadorismo puro e concreto, onde os namoros são a experiência pré-casamento, os namorados são fiéis, os casais vivem para fazer o outro feliz, os alunos respeitam os professores, os filhos respeitam os pais e tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus.