Ela vivia resmungando. Era detalhista, exigente, egoísta. Chata.
Ele a olhou e, nesse instante, gotículas de amor transpiraram em sua pele.
Ela, como sempre, se manteve apática. Podia estar tremendo por dentro, encantada pela forma como ele lhe causava sensações diferentes. Mas, nem um sorriso. Nem uma palavra meiga. Nem um pouco de sensibilidade saia de si mesma. Na verdade, ela não deixava sair.
Mas, ele foi além. Ele ofereceu algo, ciente de que não receberia o mesmo afeto em troca.
Proteção, amizade, sustento, silêncio e amor.
Como se não fosse suficiente, também brigou por ela e a engrandeceu perante outras que questionaram seu real valor.
“Ela é sozinha, porém, mais importante que todas vós, pois foi ela que eu reguei. Foi ela que pus sob a redoma. Foi ela que abriguei com o para-vento. Foi por ela que matei as larvas (exceto duas ou três, por causa das borboletas). Foi ela que eu escutei se queixar ou se gabar, ou mesmo calar-se algumas vezes, já que ela é a minha rosa.”
O amor mais bonito: Pequeno Príncipe e sua rosa.
Um lindo romance, um dos meus preferidos!
Se eu pudesse, um dia apenas, viver um amor que me lembre meu Pequeno Príncipe... ah!
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