quarta-feira, 1 de junho de 2011

O bizarro e o comum

Estive pensando numa frase do Dr. House.

"Bizarre is good! Common has hundredsof explanations. Bizarre has hardly any."
- "Bizarro é algo bom. O comum tem milhares de explicações. O Bizarro dificilmente tem alguma."

Sabe quando aquela famosa lâmpada amarela aparece em cima de uma cabeça pensante? Então...

A gente passa a vida inteira tentando dar explicações e tentando se explicar. São justificativas atrás de justificativas por aquilo que se faz, se fez, se há de fazer; por aquilo que os outros fizeram, por aquilo que nunca se fez e por aquilo que se queria fazer; são contas de matemática, provas dissertativas, provas práticas.
Parece que TUDO pede uma explicação, até a própria explicação.

Chega uma hora que CANSA. E essa hora normalmente é quando o cúmulo da justificativa se achega. Não dá pra passar a vida inteira se explicando e, por isso, adotei um método novo: nonsense.

Tudo o que eu faço e que não tem explicação, me poupa a saliva e os dedos. Não preciso falar pra ninguém o que aquilo quer dizer ou escrever um email pra me explicar. As pessoas são tão curiosas pra saber "porque porque porque", que se tornam preguiçosas a ponto de nem perguntarem porque se fez algo nonsense.

Eu tenho um amigo imaginário. Alguém pergunta "por quê"? NÃÃÃO.
Acho lindo isso, é uma sensação incrível de alívio!

Dou risada de uma cena que nem tem graça. Ninguém questiona.
Falo como criança, quando chego perto de um bebê. Ninguém dá 1 "piu".
Faço caretas pra pessoas no trânsito, principalmente pra crianças emburradas. Tô nem ligando, ninguém liga mesmo!
Crio rimas bestas, faço caretas quando ando sozinha pela rua, ouço música alta no ônibus e dou risada quando entendo algo errado na letra...

NINGUÉM PERGUNTA, NINGUÉM PEDE UMA JUSTIFICATIVA.

Coisas comuns pedem milhares de explicações e te gastam o tempo.
Coisas bizarras dificilmente têm explicações, porque todo mundo tem preguiça de entender.
Aí fica assim... no ar!
Coisa linda!


Melhor terminar por aqui, porque já estou começando a me explicar sobre o fato de não ter que me explicar.
Entendeu? Não?
Legal!

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