A partir de hoje, vou criar um amigo imaginário.
É, isso mesmo. Um amigo que só exista pra mim, no sentido literal da palavra.
Eu finalmente resolvi assumir o fato de que os meus amigos não são apenas meus. Eles são de outras pessoas, eles direcionam atenção a outras pessoas, eles vivem para fazer outras pessoas felizes.
Infelizmente, as vezes, acabamos dando atenção e consideração demais para “fulanos” que não retribuem da mesma forma. É como se eu desse uma caixa de bombons de chocolate suíço, e ganhasse em troca apenas um dadinho. O problema não é a marca do bombom, mas no que a pessoa estava pensando quando teve a brilhante ideia de me dar um dadinho.
Pra mim, não importa o tamanho e sim o valor. O dadinho teria o significado mais especial do mundo, se a pessoa fizesse o mínimo esforço de me explicar porque escolheu um dadinho e não uma serenata de amor (que é meu chocolate favorito).
Enfim, o foco não é o chocolate. É meu amigo imaginário e eu.
Ele vai ser atencioso, vai ser carinhoso, vai saber o que me faz sorrir e vai fazer o possível pra fazer isso todos os dias. Vai me ligar sempre que vir alguma coisa que lembre a minha pessoa, vai me comprar presentes fora de datas comemorativas, vai me mandar mensagens sem sentido, só pra me fazer gargalhar.
Ah, e ele vai estar sempre presente. Não quero que ele seja daqueles que você deixa de conversar com alguém pra dar atenção especial pra ele, e 5 segundos depois vira pra falar com outra pessoa e te deixa no vácuo.
E ele também vai ser único. Ele vai saber cantar as músicas que eu gosto, vai saber me valorizar do jeito que eu mais preciso e vai [sempre] saber o que me falar quando estiver de saco cheio do mundo.
E ele jamais, em hipótese alguma na vida, vai fazer cara de ? pra mim. Sabe por quê?
Porque ele vai saber de tudo o que eu gosto, e vai entender tudo o que eu penso. Nada do que eu disser, será confuso.
Ah, uma característica importantíssima: vai conhecer os filmes que eu gosto, os seriados que me chamam a atenção e as músicas que gosto de ouvir, principalmente aquelas que fazem a trilha sonora da minha vida. Ele não vai precisar gostar de tudo isso, mas pelo menos não vai fazer cara de “éca” quando eu citar algum trecho de Gilmore Girls.
Meu amigo imaginário vai ser o amigo que eu sempre quis ter. E ele vai ser bem bonito também. (rs)
Já até sei o nome dele: Lue
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