Erasmo Carlos discordou. Disse que faz parte da rotina de uma de nós e sabe que a força está conosco.
Essa mulher a quem Erasmo se refere, satisfaz o ego dele fingindo que é submissa.
Imagino essa guerreira dando conta de quatro homens dependentes de seu amor.
Olha, vejo pela minha mãe; não é nem um pouco fácil dar conta da casa, da família, dos filhos, do marido, dos vizinhos, do cachorro, das visitas, da comida, da limpeza, dos passeios, das viagens, dos inconvenientes, e os etcs.
Eu quero ser que nem ela.
A mulher seria perfeita sem essa imperfeição: acabou sendo frágil o cristal com que Ele talhou nossos corações.
Temos a perfeita habilidade de ser 20x1 e ainda ter a sensibilidade e fragilidade dentro de nós.
Erasmo Carlos é um poeta.
Shakespeare também foi.
Gosto de combinar os dois assim: Fragilidade, teu nome é mulher; Força, você se submeterá à fragilidade.
3 comentários:
Por que não uma referência feminina?
"Não se nasce mulher: torna-se."
Simone de Beauvoir
Logo, você pode tornar-se tanto frágil, quanto forte, quanto submissa, quando ousada...não é questão de cromossomo, mas de quanto você faz para acontecer.
Bia, uma referência masculina mostra a admiração deles por nós!
Interessante. Mas falar de nós mesmos, é tão sem respostas. Concordo sim, que podemos ser tudo, e temos esse dom, podemos ser desde cromossomos desconhecidos, a mulheres ousadas, fortes, fracas, submissas, ou então;apenas mulheres.
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