Ela vivia resmungando. Era detalhista, exigente, egoísta. Chata.
Ele a olhou e, nesse instante, gotículas de amor transpiraram em sua pele.
Ela, como sempre, se manteve apática. Podia estar tremendo por dentro, encantada pela forma como ele lhe causava sensações diferentes. Mas, nem um sorriso. Nem uma palavra meiga. Nem um pouco de sensibilidade saia de si mesma. Na verdade, ela não deixava sair.
Mas, ele foi além. Ele ofereceu algo, ciente de que não receberia o mesmo afeto em troca.
Proteção, amizade, sustento, silêncio e amor.
Como se não fosse suficiente, também brigou por ela e a engrandeceu perante outras que questionaram seu real valor.
“Ela é sozinha, porém, mais importante que todas vós, pois foi ela que eu reguei. Foi ela que pus sob a redoma. Foi ela que abriguei com o para-vento. Foi por ela que matei as larvas (exceto duas ou três, por causa das borboletas). Foi ela que eu escutei se queixar ou se gabar, ou mesmo calar-se algumas vezes, já que ela é a minha rosa.”
O amor mais bonito: Pequeno Príncipe e sua rosa.
Um lindo romance, um dos meus preferidos!
Se eu pudesse, um dia apenas, viver um amor que me lembre meu Pequeno Príncipe... ah!
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Clarice disse
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.
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